Originados no final do século XIX, seu desenvolvimento atual ganha impulso crescente.
Criado por volta de 1880, em um estilo bem diferente do que vemos hoje, teve sua produção em larga escala em torno de 2010.
Mas o que aconteceu durante esse intervalo de tempo?
Nos anos 1900, os carros elétricos eram 38% da frota norte-americana, 16% a mais do que os modelos a gasolina. A produção de elétricos nos EUA teve seu auge em 1912. Eram carros fáceis de operar, não precisavam de manivela para dar partida nem exigiam destreza para a troca de marchas. Você deve estar se perguntando em que momento os elétricos perderam todo esse espaço no mercado, certo?
Pois então! Conforme a tecnologia de combustão interna foi avançando, a gasolina acabou conquistando um espaço maior no cenário automobilístico. A invenção do motor de arranque aposentou a manivela e deixou os carros a combustão mais interessantes para o público, além de mais baratos.
A crise do petróleo nos anos 1970 e a preocupação crescente com o meio ambiente resultou na busca por alternativas. Esse movimento levou ao “ressurgimento” do veículo elétrico, impulsionado pela tecnologia que posteriormente se tornaria essencial para os dispositivos eletrônicos portáteis modernos: a bateria de íon de lítio.
Apesar de ter sido inventada na década de 1970, a massificação da bateria de íon de lítio ocorreu nos anos 90. Nesse período, tivemos a comercialização de pilhas recarregáveis para dispositivos portáteis, como Discman e Walkman. Mais tarde, a tecnologia foi incorporada a celulares, laptops e tablets.
Em 2019, os inovadores dessa tecnologia receberam o Prêmio Nobel de Química por sua contribuição fundamental para dispositivos sem fio, além de possibilitar um mundo menos dependente de combustíveis fósseis e favorecer o armazenamento de energia para fontes renováveis.
A importância da bateria de íon de lítio se dá a dois fatores essenciais: sua elevada densidade de energia (capacidade para armazenar 5x mais carga do que uma bateria de chumbo do mesmo tamanho) e durabilidade (demora para se deteriorar).
A implementação da bateria de íon de lítio em veículos automotivos aconteceu aos poucos. O primeiro veículo a atingir produção em massa foi o híbrido Toyota Prius, em 1997. No ano anterior, a GM lançou o EV-1, comercializado em locais específicos nos EUA.
Em 2006, a Tesla nasceu com a proposta de um automóvel esportivo totalmente elétrico e luxuoso. O lançamento do modelo Roadster em 2008, capaz de atingir 0 a 100 km/h em dois segundos, foi um marco notável. Elon Musk, inclusive, enviou um desses modelos para o espaço.
Atualmente, o mercado da China lidera o setor, com 4,6 milhões de unidades vendidas em 2022. Por essa razão, fabricantes asiáticas como BYD, GWM e Chery estão de olho no mercado brasileiro, visando desempenhar um papel semelhante ao que Ford, Volkswagen e Fiat tiveram no passado. A BYD, inclusive, assumiu a fábrica da Ford em Camaçari (Bahia) após a retirada da montadora do mercado brasileiro.
Nos dias de hoje, praticamente todas as principais fabricantes automotivas oferecem opção 100% elétrica ou híbrida. O desafio agora é obter a infraestrutura de recarga necessária para todos esses veículos, por isso, a Zletric trabalha diariamente para suprir toda a demanda de recarga.
Já são mais de 700 estações espalhadas pelo Brasil, para facilitar o carregamento nas ruas, estradas e condomínios residenciais. Tudo para recarregar a autonomia de quem opta por um transporte mais sustentável e impulsionar ainda mais o avanço da eletromobilidade.
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