Posso instalar uma tomada na minha vaga?
Primeiramente, é importante entender a quantidade de energia consumida por um carregador em corrente alternada. Embora haja diversos modelos no mercado, as potências geralmente variam entre 3,6 kW e 22 kW. O carregador de 7 kW é o mais utilizado. Essa potência, em termos de comparação, é equivalente a de um chuveiro elétrico bem potente.
Poderíamos pensar que, devido à potência do carregador, ele seria considerado apenas como mais um eletrodoméstico conectado à rede elétrica. Contudo, aqui entram alguns fatores importantes como por exemplo, o tempo necessário para recarregar a bateria de um veículo. Um carro híbrido leva cerca de 3 horas, enquanto um veículo totalmente elétrico requer 8 horas ou mais. A extensa duração aumenta a probabilidade de vários carros sendo carregados ao mesmo tempo em um condomínio, principalmente porque a recarga costuma acontecer à noite, para deixar a bateria completa para as tarefas do dia.
Acontece que o sistema elétrico em prédios existentes não foi projetado para suportar cargas de alta potência usadas por todos simultaneamente, principalmente quando falamos de carro elétrico, que é um mercado recente no Brasil. Com o avanço cada vez mais rápido da eletromobilidade, é preciso rever a infraestrutura dos prédios para receber essa nova demanda.
Quando acontece uma sobrecarga, os dispositivos de proteção desligam os circuitos para evitar consequências mais graves, como incêndios. É semelhante à situação em que ligamos dois chuveiros ao mesmo tempo em uma residência, podendo resultar na queda da chave de luz. Agora imagine que, ao invés de 2 chuveiros, são 30 carros elétricos carregando juntos durante 8 horas. É necessário considerar não apenas a potência do equipamento, mas também a duração do uso e a probabilidade de utilização simultânea.
Tem quem opte por fazer a famosa gambiarra, puxando a energia do apartamento para a garagem. Nesse caso, são duas fontes de energia diferentes em um mesmo local. Caso aconteça uma manutenção na garagem e precise desligar o disjuntor, por exemplo, o profissional pode não saber que uma das tomadas está sendo alimentada pelo apartamento, ou seja, por outro circuito. Essa situação coloca em risco tanto o profissional como o condomínio.
A instalação elétrica deve ser capaz de suportar uma carga adicional. É aqui que entra a linha Zletric Home, gerenciando e distribuindo a energia disponível dos prédios entre os veículos durante o carregamento simultâneo, o que garante segurança, eficiência e sem causar sobrecarga.
Nosso sistema também individualiza o consumo entre os usuários para que a conta chegue apenas para quem usa o serviço. Dessa forma, evitamos a antiga dor de cabeça na hora de dividir a conta de luz, pois agora ela vai direto no boleto do condomínio, com o consumo específico de cada morador.
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